O senador licenciado Wellington Fagundes (PL) afirmou que o Senado Federal está avançando na adesão ao requerimento para abertura do processo de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Segundo Fagundes, 36 senadores já assinaram o documento, faltando apenas cinco assinaturas para atingir o mínimo necessário de 41 parlamentares que permitiria ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), levar a discussão ao plenário.
Com 81 cadeiras no Senado, atualmente 36 senadores são favoráveis, 29 estão indecisos e 16 são contra o pedido. Rosana Martinelli (PL), que ocupa interinamente a cadeira de Fagundes, assinou a favor. No entanto, os outros dois senadores de Mato Grosso, Jayme Campos (União Brasil) e Margareth Buzetti (PSD), ainda não assumiram posição.
Na Câmara dos Deputados, a maioria da bancada de Mato Grosso também apoia o requerimento. Deputados como Abilio Brunini (PL) e José Medeiros (PL) estão entre os signatários, enquanto o líder do governo, Emanuelzinho (MDB), não assinou.
O pedido de impeachment, chamado de “superpedido” no Congresso, baseia-se em acusações de que o ministro Moraes teria utilizado um assessor para acessar dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), buscando informações para justificar decisões em investigações relacionadas às “fake news”.
O senador Jayme Campos criticou o que considera ser uma campanha de desinformação, destacando que o pedido de impeachment foi protocolado por um grupo de 150 deputados federais e que ainda passará por avaliação da Mesa Diretora do Senado.
Campos enfatizou que aqueles que acusam não podem ser julgadores, reforçando a necessidade de esclarecer os fatos para a população de Mato Grosso e do Brasil. Ele também desafiou a apresentação de qualquer assinatura de senador no pedido, reiterando que o processo deve seguir os trâmites legais e constitucionais.
Comentários: