Nesta semana, o mercado financeiro brasileiro revisou suas expectativas para a economia em 2024, elevando a projeção da taxa de juros de 11,25% para 11,50%. Essa mudança reflete uma preocupação crescente com a inflação, que também teve sua previsão ajustada, passando de 4,35% para 4,37%. Em um movimento significativo, o Banco Central anunciou um aumento da Selic, que agora está fixada em 10,75% ao ano, marcando a primeira elevação em mais de dois anos.
Além das mudanças nas taxas de juros, dados recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelaram que o Brasil criou 232,51 mil empregos formais em agosto, representando um crescimento de 5,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado positivo foi observado em todos os estados, indicando uma recuperação no mercado de trabalho, mesmo diante do cenário de juros mais altos.
Esses desenvolvimentos sugerem um panorama econômico em transformação, onde o aumento das taxas de juros pode ser uma resposta às pressões inflacionárias, enquanto a geração de empregos demonstra uma resiliência do mercado de trabalho brasileiro.
Comentários: