Os bovinos com até dois anos representam mais de 30% dos abates em Mato Grosso, conforme dados recentes. Este aumento no abate de animais jovens é um reflexo da maior oferta de fêmeas com até 24 meses, que, por sua vez, contribui para a dinâmica do mercado pecuário no estado. Em fevereiro, por exemplo, Mato Grosso enviou para o abate 405,10 mil cabeças de bovinos, o que representa uma queda de 14,58% em relação a janeiro. No entanto, o abate de fêmeas cresceu 16,22% em comparação ao mês anterior.
Além disso, a pecuária mato-grossense tem enfrentado desafios, como a desvalorização dos preços devido ao aumento no número de fêmeas abatidas. Entre janeiro e novembro de 2023, o volume de fêmeas abatidas cresceu 40,83% em relação ao ano anterior, o que impactou negativamente a criação de bovinos de reposição.
Mato Grosso continua a ser o estado com o maior rebanho bovino do Brasil, e a indústria frigorífica local se mantém ativa, com escalas de abate que se alongaram, refletindo a oferta disponível de animais. Essa situação destaca a importância de estratégias de manejo e melhoramento genético para garantir a sustentabilidade e a rentabilidade da pecuária na região.
Em resumo, a participação significativa de bovinos jovens nos abates é um indicador das tendências atuais do mercado e dos desafios enfrentados pelos pecuaristas em Mato Grosso.
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